sábado, 31 de outubro de 2009

Deixa-me Rir

Tomei conhecimento, através do twitter do jornalista Paulo Querido (?!), que o CDS atingiu os 20 mil militante activos e participativos. Não tivesse convivido com militantes da JP no último mês e talvez acreditasse.

Enjoy, please

O Futuro do PSD

Tenho acompanhado atentamente os últimos desenvolvimentos na corrida à liderança do Partido Social Democrata. Depois de Marcelo ter dito que não ia ao "ringue", Rangel e Arnaut saíram em defesa da hipotética candidatura do professor. Também as várias distritais têm mandado achas para a fogueira, mas ainda sem fumo branco. Resumidamente, está tudo na mesma. Um partido, duas colunas: Conservadores e liberais.

Não tendo nada a obstar (pelo contrário) ao carácter e postura do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, não acredito que seja o que o PSD verdadeiramente precisa. Por muito que aprecie a sua atitude e pensamento crítico, não creio que seja a melhor solução para a situação actual em que o partido está envolvido. O povo português chumbou claramente a direcção de Ferreira Leite nas últimas eleições, e com isso inviabilizou, na minha opinião, os candidatos lançados por quem lhe é próximo. Não quero com isto dizer que o Prof. Marcelo seja uma cópia da actual liderança (não é), mas a sua imagem está demasiado vinculada à mesma.

Acredito, por isso, que o PSD precisa não só de um bom líder, mas de um novo líder. Alguém que não esteja marcado à partida pelos portugueses, alguém que possa discutir dentro de dois anos a governação com o PS, alguém que esteja em reais condições de assumir o país e trazer consigo uma verdadeira "revolução" ideológica.

José Sara... ?

Diz-se que venceu um Nobel, que se trata provavelmente do "melhor romancista português de sempre", que não tendo nascido num berço d'ouro conseguiu o que poucos conseguem, que insatisfeito com o seu país se auto-exilou.

Então, alguém assim tão brilhante e talentoso precisa de provocar toda esta polémica em torno de uma obra? Está na altura de valorizarmos os verdadeiros artistas e não aqueles que precisam de provocar, agredir gratuitamente e recorrer a estratégias de marketing para se evidenciar.

Muito, muito actual


A faixa tem alguns anos, pertence aos adeptos menos elegantes do clube, mas nem por isso deixa de fazer sentido.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Arnold, the man

Um democrata criticou-o e o senador respondeu assim.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

25 anos, 25 êxitos e um abraço - Delfins

Tal como foi anunciado durante o ano passado, os Delfins vão mesmo terminar a sua longa carreira. A despedida está marcada para o próximo dia 10 deste mês, no Coliseu dos Recreios. Os preços variam entre os €10 e os €30.

Foram muitos os êxitos que acompanharam o grupo ao longo desta enorme caminhada. Temas como "Saber Amar" ou "Sou Como um Rio" serão eternamente lembrados pelos seus seguidores.

Um bem haja à grande obra de Miguel Ângelo e companhia. Até sempre e um abraço.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Para Reflexão, Camaradas

"Onde programas políticos prometem sociedades sem classes ou sem camadas, uma comunidade harmoniosa do povo entre camaradas em pé de igualdade, a redução de todas as desigualdades a diferenças funcionais ou coisas parecidas, temos razão para desconfiar porque é atrás de promessas políticas não realizáveis que normalmente se escondem o terror e a falta de liberdade. A desigualdade entre os homens é um factor de liberdade. A sociedade completamente igualitária não é apenas uma ideia irrealista, ela é também uma ideia medonha. É aqui lugar para lembrar a observação crítica de Kant a Rosseau de que a desigualdade é por um lado "a rica fonte de tanto mal, mas também a fonte de todo o bem". R. Dahrendorf, Uber den Ursprung der Ungleichheit under den Menschen, Tübingen, 1961, p. 30,32.

Depois da Tempestade, Não Veio a Bonança

Domingo, 27 de Setembro de 2009, foi o dia em que se disputaram as eleições legislativas no nosso país. A governação do partido socialista (a mais longa da nossa democracia) foi a votos e só perdeu para a abstenção. José Sócrates será convidado pelo Presidente da República a constituir governo, uma vez mais.

As duas semanas que antecederam o acto eleitoral foram, na minha opinião, irresponsáveis, na medida em que os candidatos e os partidos preferiram discutir invenções pré-eleitorais e ataques pessoais em detrimento das questões essenciais do estado actual do nosso país. Foi, de facto, um óptimo exemplo do que não se deve fazer em democracia, debater os casos em vez das ideias, das propostas.

Por agora, desenrola-se a campanha para outro acto eleitoral, o das eleições autárquicas. Veremos até que ponto o exemplo das legislativas tem influência na atitude dos candidatos. Assim seja.